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9.1.08 • 11:08
Minha primeira contribuição
Sávio Erthal

Volto a escrever com a alegria de antes, com a vontade de antes, mas antes do quê? Antes da perda da inocência, perdi a minha inocência micronacional mais por minha culpa, admito, que pela passagem do tempo em Porto Claro, essa nunca me fez mal. Voltei de teimoso, voltei porque sou um sonhador, - que o Presidente não leia isso, ele não sonha - sonho com o dia que Porto Claro possa voltar a exibir debates calorosos e vibrantes sem vulgaridades, sem ter que ler a faixa com a famosa frase do Kennedy em frente a janela do Gabinete Presidencial, um "cala-te" com ares de autoritarismo repetido como frase de efeito.

Sou teimoso porque acredito que quem critica e cobra está fazendo tanto pelo país quanto os destinatários das criticas e cobranças, teimo porque já vi Porto Claro brilhar com os mesmos cidadãos que estão em território nacional e sei que com os novos valores que se juntaram nos últimos três anos, temos toda a capacidade para voltar a brilhar.

Essa semana vou falar um pouco de nossa Maison, nossa Chancelaria, tão tradicional e velha de guerra, que volta e meia nos dava alegrias e surpresas, grandes homens e uma grande mulher já ocuparam aquela cadeira, de características tão diversas quanto Dalbianco e Carnevale, sempre pudemos discordar de seus atos sem que suas respostas fossem levadas ao plano pessoal, na maioria das vezes sem nada a ver com o que fora questionado. Sempre havia uma resposta.

Desde um pouco antes do episódio do domínio de Porto Claro já se percebia um sentimento muito ruim que hoje ainda com mais força predomina nossas relações, Porto Claro nunca foi pequena em suas gestões, nunca as Relações Exteriores de Porto Claro foram baseadas na dicotomia bom/mau; certo/errado, pois acreditar nisso é se limitar o que é por natureza ilimitado, o próprio micronacionalismo.

Não existe no micro ou no macro, depositário único da verdade, da justiça e da moralidade, não se julga uma micronação por critérios aleatórios e pessoais, mas, se for o caso, pela cultura, tecnologia, atividade e capacidade de renovação, não apenas de pessoas, que é cada vez mais difícil, mas principalmente pela renovação de pensamento, as idéias, em prática ou não, sempre foram as asas do micronacionalismo, por isso precisamos também sonhar.

Não se ameaça um Presidente de uma micronação outrora amiga com um crime passível de expulsão distorcendo claramente suas palavras, a lei penal de Porto Claro usada como esteio para a falta de atenção e cuidado com as coisas públicas, o Chanceler da República de Porto Claro praticamente mandando que o Presidente de Mallorca fizesse as malas e sumisse, porque? Não gosta dele, os amigos do Chanceler não gostam dele e pronto.

Mas aplaudo, de pé e acordado, iniciativas como a da Federação das Empresas Privadas, fico encantado com a persistência e coragem do jovem Vinícios Prates e extasiado com outras áreas da administração pública como a Cultura lutando contra a fraca participação popular, pois nessas horas é que precisamos de Governo, aplaudo a coragem dos que estão aqui, lutando pra não se deixarem corromper com a difusão do pensamento oficial de que há uma guerra entre mocinhos contra bandidos.

Pensar dessa forma é acreditar e, pior, fazer acreditar que o micronacionalismo se divide entre guardiões da moralidade versus paplistas espiões, entre micronações amigas e inimigas e nunca vai admitir que sim, podemos aprender e ensinar o micronacionalismo juntos, sem que isso signifique união, fusão ou qualquer outra idéia que vise desfragmentar o micronacionalismo.

Encerro aqui minha primeira participação, até as seguintes, uma ótima semana a todos e para não sair do caminho espinhoso das citações, uma de Tácito: "Quem se enfada pelas críticas, reconhece que as tenha merecido".

Sávio Erthal Moraes,
cidadão de Porto Claro,
foi Presidente da República por duas vezes

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Comentários
Uma exposição que teria enorme força se o texto fosse escrito por alguém que não fosse um ex-paplista, condenado a expulsão por fraude as eleições, atentado contra a democracia, além de espionar partidos políticos opostos.

A coluna acima, esclarecido pois o passado de seu subscritor, ganha claros contornos de defesa.

"Pensar dessa forma é acreditar e, pior, fazer acreditar que o micronacionalismo se divide entre guardiões da moralidade versus paplistas espiões, entre micronações amigas e inimigas" - escreveu de forma franca, cordial e sonhadora, nos fazendo crer que isso é correto ou bonito.

Não! Caso escrito por outra pessoa qualquer, até poderia ser, em tese.

Mas discordo veementemente neste caso específico. O subscritor, com o passado já esclarecido, quer assim se fazer passar, escondido, por cidadão como os demais, quando não o é.

Da mesma forma, as micronações não podem todas ser colocadas no mesmo balaio. A República de Porto Claro não tem espiões, não promove ataques, não rouba domínio.

Eu não sou paplista, não sou fraudador de eleições, não atento contra a democracia, não espiono partidos políticos adversos.

Colocar tudo no mesmo saco não é justo! Existem diferenças sim e é com elas que aprendemos. Não as apagando.

Anonymous Anônimo   09 janeiro, 2008 11:33

Além de todos esses predicados do subscritor, ainda pesa o fato de iludir seus eleitores com sonhos falsos, e depois, com menos de 1 mês de mandato, largou Porto Claro nas mãos de ninguém, com a desculpa de problemas macro.

Não sou um sonhador, pois não quero iludir ninguém, o trabalho do governo é feito sobre um terreno firme, não adianta enganar os cidadãos, e depois culpar os problemas macro, com outros governantes o fizeram.

O mesmo se ilude com aquilo que nunca fez. Palavras ao vento são fáceis, quando não se pretende fazer nada.

Anonymous Anônimo   10 janeiro, 2008 13:45