Vicente de Cordova
Como anda o Reino Unido dos Açores?
Objetivamente: há alguns meses com média aproximada de 600 mensagens mensais, vários projetos em desenvolvimento, e cerca de 15 cidadãos ativos. A expectativa de todos é que esse mês seja melhor.
Há alguns destaques realmente interessantes, como o Bairro da Mouraria (um projeto de Hilal Iskandar) e a renovadíssima Guarda Real Açoriana.
O Bairro da Mouraria é um projeto inovador. Traz para a experiência micronacional do Reino Unido um "gostinho mouro", um olhar mais oriental. O bairro tem jornal próprio, o que o torna ainda mais interessante.
Já a Guarda Real vive um momento único. Antes, seus cargos eram dados unicamente à nobreza, mais a título de reconhecimento. Hoje, é uma guarda profissional comandada por militares profissionais.
E a crise? Para um país que foi criado em um dos piores momentos possíveis, no primeiro semestre de 1999, a crise não assusta.
Mas preocupa.
Não é preciso enganar ninguém. Durante os primeiros meses do ano a crise geral nos atacou de forma muito particular. O país desceu aos níveis de atividade da Grande Crise de 2000, um período negro que poucos lembram e os que lembram não gostam.
Se cidadãos como Wicenty Lech, Waldir Rezende, Vera Brito, Diogo Frederico II e Yuri Zanoni retornassem aos seus postos, o país estaria muito melhor, quase que completamente recuperado. Há problemas também com a integração dos novatos. É aguardar.
O perfil da população açoriana mudou. Há agora uma maioria de cidadãos que passaram dos 20 anos. Poucos são os que têm menos de 18. Isso é ruim? Claro que não, mas seria interessante investigar as causas dessa mudança.
Causa admiração, dentro e fora dos Açores, o trabalho de D. Wagner Campodonio. Mais do que merecida a sua condecoração com a Alta Cruz Açoriana, a Je Maintiendrai. Antes dele, somente Diogo Frederico II, Pablo Rojas e Waldir Rezende foram agraciados com essa que é a mais alta condecoração açoriana.
A agressividade em relação a Confederação dos Reinos Unidos (CRU) é fora de qualquer proporção. O projeto talvez precise de ajustes, mas não merece metade do que vem sendo dito.
A agressividade em relação ao Sacro Império de Reunião também é desmedida. Não por parte da CRU, mas de alguns micronacionalistas. Há várias razões para não odiar Reunião: é um aliado fiel, um país interessante e com algumas excelentes contribuições para o micronacionalismo.
Vicente de Cordova
Um dos fundadores dos Açores,
está no micronacionalismo há 8 anos.
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