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31.1.07 • 15:02
Política etc
Fabiano Carnevale

A nova configuração política de PC

A criação de um novo grande partido de centro-direita e a reaglutinação do campo progressista dentro da Frente Plural é a mais interessante movimentação política do país dos últimos anos. A aliança conservadora que se forma (e que vai unir o PSDN carnalmente e o PDL pontualmente) é uma reação direta ao processo de retomada da política promovida pela centro-esquerda no país.

Surgindo como um movimento oportunista para garantir legenda à reeleição do presidente, o P3D (que mais parece nome de software gerenciador de placa de vídeo) acaba de ser fundado, se declarando democrata, da diversidade e do desenvolvimento. É a nova face do centrismo desideologizado que volta e meia seduz os menos capacitados para o diálogo democrático.

A ironia é que o novo partido esvazia e se apropria do papel que o PSDN ocupava no cenário político. Vai restar ao velho partidão ser intestinalmente ligado ao P3D, formando uma espécie de federação informal. Vai voltar aos tempos da longa aliança com o PN, sendo que dessa vez caberá aos sociais-democratas o papel de coadjuvantes. No máximo, conseguirão uma "concertación" à moda de Porto Claro, mas os quadros do PSDN estão velhos e cansados...

O PDL deve seguir na sua trajetória azeda - fazendo acordos eleitorais pontuais com todos os partidos -, ainda que também tendam a perder espaço para o novo partido.

Com um projeto político divergente, surge uma rearticulação da centro-esquerda a partir da Frente Plural. A saída dos gustavistas, revitalizou o movimento. Depois de alguns meses numa disputa intensa entre significados e discursos, a saída do trio direitista demonstra a vivacidade do movimento. Mesmo em minoria internamente, conseguimos resgatar o espírito rebelde dos primeiros dias da FP. A partir de divergências pontuais, reconquistamos o espaço de discussão interna a partir da consistência de nossas colocações e pela irrefutabilidade dos fatos apresentados.

O reconhecimento desta reconquista vem acompanhado do amadurecimento de uma aproximação entre a esquerda da FP, o PSL de Edson Veloso e a quase mítica presença de Rafael Braga, para a disputa eleitoral e mais além, para formar uma nova frente de debates e proposições progressistas.

É um momento sui generis. Quem for ativo, verá...

PSCJ?

Dois dos três juízes da Suprema Corte de Justiça assinam o manifesto de fundação do novo partido. É ruim para a democracia, péssimo para a Justiça e temerário para a sociedade que toda a SCJ esteja envolvida em movimentos partidários.

Adamastor, o burocrata

Adamastor está empolgado como poucas vezes antes e até já comprou um botton do novo partido.

Tia Fátima, a professorinha

Tia Fátima está encontrando dificuldades para compreender algumas pérolas do gustavo-azizismo no manifesto do P3D. Ela não sabe explicar o que os çábios quiseram dizer quando afirmaram que "Porto Claro é maior que questões partidárias pessoais". Não sabe se estavam dizendo que partidos são pessoais ou que as pessoas são partidárias. Para quem se diz cansado de ambiguidades, o novo partido já começa em crise.

Fabiano Carnevale
é o Presidente do Senado de Porto Claro

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20.1.07 • 21:04
Memória e Poder
Fernando Henrique

A um observador atento da dinâmica micronacional, notará que a História desempenha um papel que é pouco reconhecido pelos praticantes da Micronacionalidade ou mesmo distorcido pelos leigos na arte da historiografia.

A princípio, emprega-se a História como um elemento que dará “legitimidade” à micronação, pois preencherá as lacunas temporais que darão sentido ao processo cujo fim é o tempo presente da micronação no instante de seu aparecimento. Logo, é um acessório à serviço da saga criada pelo Fundador ou Fundadores da nova nação simulada. O produto é geralmente engenhoso, possibilitando ao seu produtor a possibilidade única de inventar, distorcer e até mesmo estuprar os registros históricos oficiais, assumindo uma condição de “semi-deus” ao erguer ilhas onde antes havia apenas o mar aberto, criando guerras onde as conjunturas político-econômicas não eram propícias, ao aclamar um distante parente como descendente de uma dinastia cujo trono perdeu-se a tempos imemoriais.

Dificilmente, no entanto, o Fundador se debruça longamente sobre a preocupação de dar uma razão histórica ao seu país nascente, pois os propósitos em se fundar uma micronação mudam ao longo dos anos. É certo que este autor não se preocupará em levantar argumentações referentes à Problemática da Criação na Micronacionalidade neste ensaio. Mas merece registro, no entanto, a constatação de um empobrecimento geral do elemento História como subsídio à saga constituinte das micronações, em função da não-permanência da maioria dos Estados. Das dezenas de micronações criadas, a grande maioria não passa de registros rasos de idéias, verdadeiros Estados fantasmas, que tão cedo surgem, tão logo desaparecem, e com elas morre o nome, o seu propósito e o pouco de memória que podem ter gerado, de maneira que quase ninguém – fora o próprio Fundador – irá se lembrar de sua existência. Mas há aquelas poucas que sobreviveram, ganharam notoriedade, e é ato criminoso narrar o passado do hemisfério sem fazer constantes menções das maiores dentre as sobreviventes. Nelas, vemos uma bem-delineada ficção histórica que por pouco não beira a própria verdade testemunhada pelos registros oficiais e não-oficiais.

Mas há um outro uso que atiçou a curiosidade deste autor e o motivou à reflexão: a questão da Memória histórica na forma de um instrumento de poder ao nível micronacional. Em geral, o desenvolvimento do micronacionalismo e da micropatriologia é acompanhado pela imprensa na forma dos periódicos que selecionam e registram os eventos que tomam parte no cotidiano da micronação ou conjunto de micronações onde exercem a cobertura jornalística.

À primeira vista, a noção de poder no exercício da Micronacionalidade é atrelado à autoridade estatal e a prática política. Nesse sentido, a noção de poder estaria, em primeiro lugar, vinculada a um conjunto de normas jurídicas que governam a dinâmica institucional do país e que é geralmente confundida com a possibilidade de mando. Uma compreensão de fato limitada desta questão, mas que não peca em sua conjectura, tanto é verdade que não é raro usar da prerrogativa de uma futura ascensão hierárquica dentro da micronação como um instrumento de catequese de novos partícipes dessa prática civil simulada. É certo que nesse aspecto, o exercício do mando é nulo sem uma reação que complete a atitude de dominação, que é, portanto, a obediência ao “cumpra-se”. A autoridade estatal, no entanto, em função de sua organização, é variável, e responde aos valores e ideais daqueles que constituem o Estado e a Nação da micronação criada e, portanto, o pacto firmado entre os indivíduos que formam esse grupo pressupõe a sujeição ao Império da Lei. À medida que os integrantes da sociedade civil desenvolvem-se enquanto agentes históricos e adquirem maturidade política, o espaço para o exercício do mando reduz por conseqüência, diluindo o poder constituído pela norma, e em última instância chegando a provocar o rompimento do pacto.

Diante deste cenário, a imprensa surge como um discreto instrumento, geralmente sob iniciativa da autoridade estatal, preocupado em reverter esse processo de esvaziamento do mando da autoridade, ao realizar a promoção dos atos e iniciativas do Estado ao qual pertence e, por conseguinte, dos nomes que assinam tais atos ou tomam tais iniciativas. Paralelo à promoção ocorre o registro, e entra em cena a historiografia oficial realizada a partir dos acervos jornalísticos mantidas pelo Estado empregadas como fontes ao historiador. É este conteúdo que dá sustento ao registro da Memória nas micronações!.

Mas há um outro aspecto referente à noção de poder que está em seu momento inicial de ascensão em meio à Micronacionalidade: a preservação do legado. A dinâmica micronacional é caracterizada pela curta-duração de seus fenômenos, o que acaba por prejudicar o registro de dados que assegurem uma continuidade ou hereditariedade de informações tanto entre indivíduos quanto entre entes micronacionais. No entanto, o registro é atrelado ao ativismo do indivíduo e mediante seu grau de envolvimento para com o grupo, este o “honra” com o registro pela imprensa – prática mais usual, diante das iniciativas praticadas pelo indivíduo – e em caso último, eternizando-o no hall dos notáveis. Algo é claro, reservado aos que alcançam os patamares mais elevados da hierarquia da nação e sobreviventes à onerosa espera que isso implica, combinada com uma prática virtuosa segundo os doutrinários conhecidos da Política.

A Memória histórica enquanto legado é o sustentáculo da meritocracia que entendemos por Micronacionalidade, e nesse cenário constitui um instrumento de poder mais eficaz que o mando, pois seus efeitos não cessam com o fim do exercício de cargo e a própria vivência do meritocrata é transformada em prática aceitável. Torná-la, portanto, nos modelos doutrinários dos mecanismos de catequese é o objetivo último do micronacionalista identificado com a prática meritocrática.

A historiografia micropatriológica ainda aspira por dar seus passos iniciais fora da tradição narrativo-descritiva, mas as transformações recentes que se manifestam sobre a questão do esvaziamento da autoridade e o exercício do poderão sugerir ao micropatriólogo – e no historiador – o aparecimento de novos problemas e o aperfeiçoamento da Micronacionalidade.

Fernando Henrique
é cidadão da República de Porto Claro

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19.1.07 • 14:46
Política etc
Fabiano Carnevale

A esquerda contra o pão com manteiga

O fim do PV, a intensa disputa de significados na Frente Plural e a fraqueza numérica do PSL, colocam novamente a necessidade de uma frente articulada a partir de uma plataforma política clara, democrática e progressista.

Primeiramente, seria importante contextualizar o que seriam as idéias de esquerda na Porto Claro atual. Não tenho dúvidas de que entre a esquerda da FP, o PSL de Edson Veloso, Rafael Braga e alguns setores do centro, como o Sávio Erthal, existem diversos pontos em comum, e que necessitariam ser trabalhados juntos.

Na minha opinião, a grande diferença entre direita e esquerda hoje em dia se dá no plano da "segurança". A aliança conservadora (hoje uma espécie de geléia geral entre PSDN, os gustavistas da FP e o PDL), defende um país cada vez mais desconfiado e punitivo. Priorizam as leis e regulamentos em detrimento da política do cotidiano, aquela que falávamos já em 1997, na fundação do Partido Verde.

Essa opção pela burocracia estatal, busca transformar a política num conjunto de regras onde as divergências só podem ser resolvidas com questões legais e não com idéias. Nesse aspecto, é exemplar o debate impulsionado pela proposta de extinção da pena de expulsão.

Quando perderam nas idéias, incurtiram na sociedade a imagem de que era uma proposta incompleta do ponto-de-vista jurídico, como se as pessoas estivesses cometendo um crime ao votar pelo fim da expulsão. Omitiram deliberadamente que a consulta popular visa provocar opções ideológicas e apontar aos legisladores as mudanças que estiverem mais de acordo com o sentimento geral da sociedade.

Ao apelar para o argumento jurídico - que só apareceu no final dos debates, quase como um desespero - os defensores do "não" foram desonestos intelectualmente. Distorceram e massacraram o debate, transformando as divergências em mera questão legal, quando o que sempre esteve em jogo foi uma opção política. Deu no que deu.

Enquanto não houver um campo progressista suprapartidário que discuta em conjunto e com seriedade os problemas de nossa micronação, estaremos sempre condenados a chafurdar na merda dos debates mesquinhos, baseados em "pequenezas" técnico-burocratas. Quando um argumento ideológico é combatido com uma lógica jurídica, quem mais perde é a democracia da nossa simulação de país.

Em 1997, o PV foi fundado com o lema "Vanguarda, Ecologia e Socialismo". Ao perguntar a Rafael Braga sobre o papel da vanguarda nos dias de hoje, ele me disse que "é ter a coragem de se posicionar com um discurso ousado, firme, dissonante da média com pão e manteiga que é servida todos os dias na Lista Nacional". Quando perguntei ao Veloso o que era ser de esquerda no micronacionalismo, ele me disse que era "preciso lutar contra o pensamento dos partidos sem ideologias, que pregam o amiguismo [,] (...) fazer a luta pela coletivização das ações e a democratização radical do governo".

Estamos todos falando a mesma coisa.

Candidato único?

É preocupante a falta de candidatos a cargos eletivos em Porto Claro. Podemos caminhar para mais uma eleição com candidatura presidencial única e menos candidatos que vagas para o Senado. E o dia que não houver mais candidatos?

Adamastor, o burocrata

Adamastor trabalha no Senado e acredita nos políticos portoclarenses. Está aguardando o pacotão do governo para comprar a nova TV da sala.

A Imprensa e Frente Plural

É assustadora a falta de interesse jornalístico dos órgãos de comunicação de PC. Quase todos já deram algum palpite sobre a atual conjuntura da FP. Nenhum buscou informações apuradas e se dedicou a realmente compreender o que acontece por lá. Desconhecem o formato da organização interna, o que levam a tecer análises baseadas em fatos irreais.

Se o Presidente Gustavo resolver tentar a reeleição, dificilmente será impedido, já que o estatuto interno da FP prevê a realização de eleição primária aberta no caso do consenso não ser estabelecido (o mais provável cenário), o que significa que a FP transfere o poder de decisão à população.

Fabiano Carnevale
Presidente do Senado

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11.1.07 • 20:09
Política etc
Fabiano Carnevale

Investigação Cor-de-Rosa

A investigação levada a cabo pelo governo contra Armando de Kergaz é digna de uma história da "pantera cor-de-rosa". Sigilosa e exaltada pelo governo, a investigação teve ser ápice na semana passada, quando o investigado pediu educamente que o governo retirasse sua permissão de administrador do site da ANN. Enquanto o governo jogava para a platéia, o "perigoso meliante" (que era um prócer do governo até pouco tempo atrás) podia ter usado e abusado do site oficial.

Os burocratas do governo já se apressaram para justificar como uma "falha técnica" a não-retirada do ex-diretor. Se a investigação corresse de forma transparente, teríamos mais chances de uma comunicação intra-ministerial e mais ainda, de uma fiscalização da sociedade e quem sabe, teríamos identificado e corrijido o erro antes.

É importante não perder a perspectiva de que somos uma simulação de política e diplomacia e não uma simulação de polícia e tribunais. Uma coisa leva a uma democracia ativa e transformadora, a segunda nos leva a ser uma mera repetição da idiotice dos Estados macro.

Recordar é viver?

É vil a estratégia utilizada por alguns próceres do PSDN para marcar o ex-presidente Sávio com um crime cometido há algum tempo. Se fosse para recordar todos os passados, seria justo também que Francisco Russo assumiu seu primeiro mandato dando o que hoje seria considerado um "golpe branco". Ou que Paulo Azize fraudou o maior sistema micronacional de entretenimento já criado, o E-Stadium, para beneficiar seu time de futebol. Ou ainda que Ricardo Jr./Luiz Monteiro são co-autores do ato mais hostil praticado pelo Estado portoclarense desde a II Guerra Civil. A diferença entre os crimes do Sávio e desses três, é que o primeiro foi condenando e cumpriu sua pena. Já o resto...

Inútil

O Çábio da República considera inútil um debate que movimenta 300 mensagens num mês.... Ou o Çábio não gosta de debates ou não gosta de micronações. Afinal, o Çábio quer uma simulação de país ou quer jogar Civilization?

As 3 perguntas

Na primeira série de "3 perguntas para:" fomos brindados com um pouco da enorme diversidade de pensamentos e idéias que temos no nosso país. Francisco Russo, Edson Veloso e Rafael Braga discorreram sobre temas que passo a tratar a partir da semana que vem, tentando promover algum tipo de diálogo com as respostas apresentadas.

Plebiscito

Esqueça todo o contorcionismo conservador para justificar a pena de expulsão e a declaração de guerra. Do dia 12 ao 19, Porto Claro terá mais uma oportunidade de demonstrar sua convicção pacifista e democrática. Acima de toda a retórica pragmática da "segurança", estaremos votando no projeto de simulação de país que queremos. Vote SIM!

Fabiano Carnevale
Presidente do Senado

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3.1.07 • 19:27
Política etc
Fabiano Carnevale

A Pobreza do Micronacionalismo

A comparação feita pelos senadores Luiz Monteiro e Edson Veloso entre o episódio Kergaz e a pobreza no Brasil ultraja o micronacionalismo. Além de ser um drama digno de uma reprise de novela mexicana, confunde e distorce as simulações de países.

Comparar uma vida miserável no Brasil, onde condições humanas fundamentais não são respeitadas, com uma fraude em uma simulação de país - que é uma "brincadeira" de uma minoria abastada -, menospreza o situação do primeiro e mascara as motivações do segundo.

Os senadores precisam deixar o computador de lado e fazer uma visita à Brasília Teimosa ou ao Complexo do Alemão. Lá encontrarão muita gente sem saneamento, urbanização, segurança ou propriedade. Poderão ver que por lá há pouquíssimos computadores, duvido que encontrem algum micronacionalista e duvido ainda mais que encontrem um paple.

Para os nobres senadores, o micronacionalismo é tão importante quanto o dia-a-dia de um brasileiro pobre. Pobre micronacionalismo.

Uma Década

Entro em meu trigésimo ano de vida e no décimo de micronacionalismo. Depois de 1 ano e meio assumindo mandatos públicos, o cansaço já me persegue. As reformas na casinha já começaram. A construção da sede da Editora Cunani também. Sair dos gabinetes empoeirados para uma sala incrustada na floresta de Pirraines será um alívio.

Os Argumentos do Comendador

Contando por alto, do dia 21 ao dia 30 de dezembro, o Comendador Monteiro me chamou de "doente" 35 vezes, isso mesmo: 35. Durante o mesmo período, no ranking do ódio, constava: 10 vezes em que me chamou de "nojento", 8 de "complexado", 5 de "repulsivo" e 4 de "asqueroso". Incluem-se também na vasta lista de elogios feitos a mim pelo Comendador alguns carinhos como "idiota", "escroto", "pobre diabo", "ferida podre" e "louco". O Comendador agora quer uma CPI para julgar minha falta de decoro.

Tia Fátima, a professorinha

Tia Fátima dá aulas numa escola pública de Pirraines e gostaria de saber o que o Presidente da República quis dizer quando afirmou que as "pessoas que estão no Maison conquistaram o serviço por “competência, não por voto (...) diferentemente do Senado". Não sabe se ele quis apenas valorizar o serviço prestado pela burocracia da Maison, ou se estava dizendo que os eleitores costumam eleger incompetentes, o que, no fundo, poderia explicar a ascensão do Príncipe ao Palácio Diamante.

Afogando o sedento

Para ilustrar sua defesa às restrições dos direitos fundamentais, o Presidente da SCJ disse que as correntes políticas defensoras radicais da liberdade e da democracia eram como se "para combater a sede, afogássemos o sedento". O juiz propõe que combatamos a sede proibindo a água.

Cordão dos puxa-sacos

De uma mente livre e fatigada do governo: "o maior problema do Presidente é só gostar de quem lhe puxa o saco, quem lhe critica é repreendido, ou pela lista do governo, ou pelo MSN". Está explicada a ascensão do PSDN no governo e de ser esse o primeiro partido no qual a cúpula já começou a apoiar publicamente a reeleição do Príncipe.

3 Perguntas para: Rafael Braga

O PV acabou?

Acho que sim. Será uma surpresa muito grande se o PV levantar-se de sua letargia atual, talvez apenas se surgirem novas lideranças que oxigenem e tragam nova força ao PV, fora isso fica muito difícil.

Ainda existe espaço para o PV na política portoclarense?

Existe sim, sem dúvida: o programa político do PV é forte e diferenciado. O problema é que o PV perdeu muitas de suas lideranças e acabou por se tornar um Partido burocrático, o que, sem dúvida, ele não nasceu pra ser.

O que é ser de vanguarda hoje em Porto Claro?

Acho que isso não mudou muito, pois ser de vanguarda é ter a coragem de se posicionar com um discurso ousado, firme, dissonante da média com pão e manteiga que é servida todos os dias na Lista Nacional. É ter a coragem de bater de frente com os "talebans do atraso" que a gente vê por aí e enfrentá-los sem medo, encarando-os de frente.

Fabiano Carnevale
Presidente do Senado

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