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3.1.07 • 19:27
Política etc
Fabiano Carnevale

A Pobreza do Micronacionalismo

A comparação feita pelos senadores Luiz Monteiro e Edson Veloso entre o episódio Kergaz e a pobreza no Brasil ultraja o micronacionalismo. Além de ser um drama digno de uma reprise de novela mexicana, confunde e distorce as simulações de países.

Comparar uma vida miserável no Brasil, onde condições humanas fundamentais não são respeitadas, com uma fraude em uma simulação de país - que é uma "brincadeira" de uma minoria abastada -, menospreza o situação do primeiro e mascara as motivações do segundo.

Os senadores precisam deixar o computador de lado e fazer uma visita à Brasília Teimosa ou ao Complexo do Alemão. Lá encontrarão muita gente sem saneamento, urbanização, segurança ou propriedade. Poderão ver que por lá há pouquíssimos computadores, duvido que encontrem algum micronacionalista e duvido ainda mais que encontrem um paple.

Para os nobres senadores, o micronacionalismo é tão importante quanto o dia-a-dia de um brasileiro pobre. Pobre micronacionalismo.

Uma Década

Entro em meu trigésimo ano de vida e no décimo de micronacionalismo. Depois de 1 ano e meio assumindo mandatos públicos, o cansaço já me persegue. As reformas na casinha já começaram. A construção da sede da Editora Cunani também. Sair dos gabinetes empoeirados para uma sala incrustada na floresta de Pirraines será um alívio.

Os Argumentos do Comendador

Contando por alto, do dia 21 ao dia 30 de dezembro, o Comendador Monteiro me chamou de "doente" 35 vezes, isso mesmo: 35. Durante o mesmo período, no ranking do ódio, constava: 10 vezes em que me chamou de "nojento", 8 de "complexado", 5 de "repulsivo" e 4 de "asqueroso". Incluem-se também na vasta lista de elogios feitos a mim pelo Comendador alguns carinhos como "idiota", "escroto", "pobre diabo", "ferida podre" e "louco". O Comendador agora quer uma CPI para julgar minha falta de decoro.

Tia Fátima, a professorinha

Tia Fátima dá aulas numa escola pública de Pirraines e gostaria de saber o que o Presidente da República quis dizer quando afirmou que as "pessoas que estão no Maison conquistaram o serviço por “competência, não por voto (...) diferentemente do Senado". Não sabe se ele quis apenas valorizar o serviço prestado pela burocracia da Maison, ou se estava dizendo que os eleitores costumam eleger incompetentes, o que, no fundo, poderia explicar a ascensão do Príncipe ao Palácio Diamante.

Afogando o sedento

Para ilustrar sua defesa às restrições dos direitos fundamentais, o Presidente da SCJ disse que as correntes políticas defensoras radicais da liberdade e da democracia eram como se "para combater a sede, afogássemos o sedento". O juiz propõe que combatamos a sede proibindo a água.

Cordão dos puxa-sacos

De uma mente livre e fatigada do governo: "o maior problema do Presidente é só gostar de quem lhe puxa o saco, quem lhe critica é repreendido, ou pela lista do governo, ou pelo MSN". Está explicada a ascensão do PSDN no governo e de ser esse o primeiro partido no qual a cúpula já começou a apoiar publicamente a reeleição do Príncipe.

3 Perguntas para: Rafael Braga

O PV acabou?

Acho que sim. Será uma surpresa muito grande se o PV levantar-se de sua letargia atual, talvez apenas se surgirem novas lideranças que oxigenem e tragam nova força ao PV, fora isso fica muito difícil.

Ainda existe espaço para o PV na política portoclarense?

Existe sim, sem dúvida: o programa político do PV é forte e diferenciado. O problema é que o PV perdeu muitas de suas lideranças e acabou por se tornar um Partido burocrático, o que, sem dúvida, ele não nasceu pra ser.

O que é ser de vanguarda hoje em Porto Claro?

Acho que isso não mudou muito, pois ser de vanguarda é ter a coragem de se posicionar com um discurso ousado, firme, dissonante da média com pão e manteiga que é servida todos os dias na Lista Nacional. É ter a coragem de bater de frente com os "talebans do atraso" que a gente vê por aí e enfrentá-los sem medo, encarando-os de frente.

Fabiano Carnevale
Presidente do Senado

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