Ygor Lázaro
É guerra!
Monarquias raramente são bem vindas principalmente no micronacionalismo. Por uma razão simples, todos querem ter seu nome no hall da fama. Cada dia que passa eu penso mais seriamente sobre isso.
Por exemplo, li essa semana uma entrevista um tanto quanto antiga, que conseguiram fazer com o “criador” da lusofonia. Como dizia a própria entrevista, “conseguimos falar com ele!”. Pedro Aguiar deixa bem claro que ele era muito jovem quando criou Porto Claro, e seu ego era muito grande, na melhor das intenções. Ele criou um país, “mas não pensava em compartilhar”. Estando na Internet, todos gostam de dar pitacos. “Essa não é mais minha Porto Claro”. Termina uma resposta na entrevista.
Concordo com ele. Não no sentido de ser dono, mas a sensação de perder anos de trabalho para qualquer um que viu pronto e resolveu ser o rei da cocada preta... Eu já tive muitos projetos parados nesse sentido, a maioria macronacionalmente mesmo. Mas, ta na Internet, é do mundo. Aprendi isso do mesmo modo que o Aguiar. E não me arrependo mais, assim como ele.
Aproveitando o ensejo, o título e o assunto, o que é a monarquia reuniã? Reunião não pode se dar ao luxo de ser os “boinas-azuis”. Eles não podem ser a autarquia intermicronacional. A chamada Honra Imperial já atacou o reino português, a própria república portoclarense, e sei lá mais quem, em nome do Sacro Império de Reunião. O ditador (ops) Cláudio, do Sacro Império, horas antes aos ataques, aceitou a Honra Imperial como um “Ministério da Defesa” reunião. Bom, essa história vocês já devem estar cheios de ouvir. Mas o que vem agora além das perguntas:
* Não acredito em nada que venha de Reunião há gerações. Histórias e mais histórias sobre anexações, integrações, rebeliões... Isso não faz mais sentido nesses novos mundos, mas eu não quero viver em uma colônia.
* As nações atacadas estão crescendo de tamanho. Portugal, Porto Claro. O que custa invadir Pasárgada e se auto declarar a “maior micronação na lusofonia”?
* Porto Claro e Portugal são experiências, são estágios? Ou eles estão tentando se infiltrar e o império afirma não ter nada com eles, para depois repartirem os lucros?
Sejamos sensatos também. O ataque sofrido por Porto Claro nem pode ser considerado um ataque, no ponto de vista tecnológico. Foi um porre ter que baixar mais de quarenta mensagens de 750kb aproximadamente, sem utilidade nenhuma, mas foi exatamente isso. Um estorvo.
Existem muitas maneiras de se fazer um ataque, e sabemos que as nações não ficarão desprotegidas. As maiores já estão tomando suas providencias, fechando anexos, fechando fronteiras, pensando em embargos. Mas até quando pensaremos que a monarquia é o poder nas mãos de uma só pessoa?
Eu assumo tudo o que eu disse aqui como uma opinião pessoal. Não existe portoclarenses, pasárgados, ou mesmo esse meio de comunicação que me abriu esse espaço para me dar um fôlego e me permitir o desabafo. E como eu assumo que está escrito nessas linhas, quem tiver qualquer dúvida, me contacte.
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Ygor Lázaro
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