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8.12.06 • 16:24
Gestos e Posturas
Rodolfo Alvarellos

Ultimamente com a realização do ciclo de debates sobre formas de governos promovido pela Universidade de Porto Claro e consequentemente com a entrada de inúmeros diplomatas e participantes estrangeiros nós vimos mais uma vez vir a tona a querela entre a república de Porto Claro e o Sacro Império de Reunião sobre a posse do domínio da internet www.portoclaro.org, que é uma parte importante da história portoclarense e se encontra sobre o controle do imperador reunião Cláudio de Castro. Essa disputa levou as duas micronações a romperem relações formais que continuam sem uma resolução até a presente data.

Mas o que me levou a escrever este artigo não é a disputa em si, mas uma auto-crítica à forma como algumas autoridades portoclarenses se manifestaram a respeito do caso não condizendo com a postura que os cargos que elas ocupam merece.

Nós portoclarenses sempre nos queixamos da teoria de se dissociar o imperador reunião do cidadão macro que é o possuidor de “nosso” domínio, contudo nossas autoridades não se “comportam” como autoridades na hora de discutir o assunto e vemos juízes, ministros e até mesmo diplomatas tratando uma autoridade estrangeira de forma não condizente e particular ao trato entre esse tipo de autoridades. Não que eu esteja tirando ou diminuindo os motivos e razões de nossos cidadãos em relação ao assunto, mas quando o cidadão passa a ocupar outras responsabilidades deveria se policiar um pouco mais quanto ás formas.

Partindo desta ótica, e independente de achar que a contra-parte tenha autoridade autonomia para discutir o tema, uma possível re-abertura de negociação fica cada vez mais difícil em virtude dos gestos e posturas que adotamos de nosso lado. Eu sou partidário da tese de que se “eles” têm algo que queremos e nós não temos algo que “eles” queiram a melhor saída é conversar e conversar muito pois não será com paus e pedras que poderemos alcançar nossos objetivos.

Tenhamos sempre em consideração dois exemplos macro que são a Palestina e a Irlanda Norte, que vemos que onde se conversa se consegue chegar a algum tipo de resultado e onde a intransigência e falta de dialogo imperam apenas se colhe “destruição”.

Portanto vamos tratar de dialogar sem pré-julgamentos e pré-conceitos tentando alcançar um objetivo comum principalmente agora que as velhas práticas e políticas egocêntricas e ufanistas da lusofonia não encontram mais eco e quem sabe não conseguimos chegar a um denominador comum.


Rodolfo Alvarellos
Senador da República pelo PDL.

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Comentários
Prezado Colunista, você disse:

"Partindo desta ótica, e independente de achar que a contra-parte tenha autoridade autonomia para discutir o tema, uma possível re-abertura de negociação fica cada vez mais difícil em virtude dos gestos e posturas que adotamos de nosso lado."

Acredito ent~]ao que o objetivo foi alcançado. EU, enquanto Ministro da Justiça, ex-chanceler que embargou reunião, PSDNista, advogado e cidadão Portclarense alcancei bem o meu objetivo.

Caro colunista, me admira você, experiente diplomata, achar que se possa alcançar um denominador comum com Reunião de Claudio de Catro. Só falta esperar o bom velhinho no dia 24 de dezembro.

Anonymous Anônimo   11 dezembro, 2006 10:36

Desde a solicitação de entrada do Chanceler de Reunião, eu como Ministro das Relações Exteriores sabia que parte da população iria achacar o mesmo quanto ao problema do domínio de Porto Claro, tanto que levei o caso diretamente ao Presidente, sendo que o mesmo achou que não haveria outra opção, já que o Chanceler de Reunião não havia tentado um contato externo anterior.

Realmente acho que muitas das mensagens tiveram um tanto de furor pelo nervosismo, mas não seria diferente.

Com isso sabemos que uma aproximação PC x RE sem um acerto anterior sobre o domínio é impossível. E pelas palavras do Chanceler de Reunião também sabemos que eles não querem tocar nesse assunto. Com isso não resta nenhum tipo de acerto.

Anonymous Anônimo   12 dezembro, 2006 19:22